quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Os Melhores dançarinos de tango dos anos 80

Bernabe Simarra
Segundo o Instituto de Musicologia Carlos Vega, o nome verdadeiro seria Bernabé Simara, mas os apelidos: “O Negro” (El Negro) e "O Rei do Tango” (el Rey del Tango).
Desse dançarino esquecido é difícil encontrar dados confiáveis. Sua carreira inicia quando vence o concurso de bailes de carnaval de Buenos Aires, em 1909. Imediatamente obtém outras vitórias em concursos organizados pelos teatros "Casino" e "Politeama". Seu nome ganha fama também em montevidéu onde vence o torneio do “Royal Theatre”.
Sua fama em florescimento motiva a senhorita Papillón, renomada artista francesa de variedades que havia aprendido a dançar tango com Simarra, a contratá-lo, em 1911, para acompanhá-la em Paris.
Sua extraordinária qualidade coreográfica e sua pitoresca indumentária de gaúcho lhe renderam a alcunha: O Rei do Tango.
Revalidou seus títulos de vencedor em competições de dança ganhando os concursos para profissionais dos teatros “Femina”, em 1912 e “Folie Magic”, em 1913. Sua companheira naquela época era a cubana “Ideal Gloria”, a bailarina de tango de maior reputação internacional. Foi então que se mudou de Paris para Lido, um balneário em Veneza, Itália. Ali é contratado como professor do aristocrático hotel “Excelsior”.
Nos começos da década de 1920 viaja a Barcelona onde instala uma academia de danças, orientada a ensinar tango à classe alta catalã. Especialista em vencer concursos, vence, nessa cidade, o concurso para dançarinos organizado pelo teatro “Principal Palace”.
No ano de 1936 começa a guerra civil espanhola e Simarra teve que abandonar precipitadamente a Espanha, deixando todos seus bens. Viaja a Montevidéu, onde se radica e falece na mais crua miséria.

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